A CULTURA DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES BRASILEIRAS

 

Por: Lauanda Honório

Somente no ano de 2020 foram registradas pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos cerca de 12 denúncias por hora de violência contra a mulher, contendo abusos sexuais e psicológicos, lesões e até mortes. Infelizmente as denúncias ainda não retratam a realidade atual, a qual a maioria das mulheres vítimas de violência não denunciam seus parceiros ou de maior parte os próprios familiares. Com o início da pandemia do Coronavírus em 2020, houve um aumento nos casos de violência, e diminuição das denúncias. Tal ocorrido se deve ao isolamento social dessas mulheres que são obrigadas a viver com o próprio agressor por inúmeros motivos, porém, o maior ainda continua sendo o medo pelas ameaças.

O IBGE afirmou em 2019 que mais de 90% das cidades brasileiras não possuem uma delegacia especializada no atendimento da violência contra a mulher, causando uma insegurança ainda maior das vítimas, e a falta de preparação dos profissionais não especializados que podem até assustar a denunciante. A grande maioria da população feminina passou pelo menos uma vez na vida por algum tipo de violência, sendo: física, moral, sexual e matrimonial previstas pela Lei Maria da Penha de N° 11.340 sancionada em 2006 para prevenir e coibir a violência familiar e doméstica contra a mulher.

Os atos de violência e abuso causam consequências que se perpetuarão por toda a vida da vítima, encaminhando para o desenvolvimento de depressão, ansiedade e traumas que afetam o cotidiano. Observando os dados alarmantes e os efeitos do que violências tão horrendas podem causar, O Folha-IFRO Calama juntamente com GRIFRO dá o andamento na "Semana de Conscientização Contra o Abuso".

É de suma importância não se calar diante dessas situações, tornando-as necessárias e de extrema importância, caso passe ou observe algo parecido ligue na Central de Atendimento à Mulher. O número para discar é 180 para a vítima ser assegurada na Lei Maria da Penha.


                                                         Fonte: própria


Referências:

[1]  Presidência da República, Lei n 11.340 Lei Maria da Penha, 2006. Disponível em:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm. Acesso em 16 abr. 2021

[2] SOUTO, Luisa e Camila Brandalise, Brasil teve 12 denúncias de violência contra mulher por hora em 2020, 2021. Disponível em: https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2021/03/07/ministerio-da-mulher-apresenta-dados-de-2020.htm. Acesso em 16 abr. 2021

[2] RODRIGUES, Leonardo, Em 91,7% das cidades do país, não há delegacia de atendimento à mulher. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2019-09/em-917-das-cidades-do-pais-nao-ha-delegacia-de-atendimento-mulher. Acesso em 16 abri. 2021.

[3] INSTITUTO MARIA DA PENHA, Tipos de Violência. Disponível em:  https://www.institutomariadapenha.org.br/lei-11340/tipos-de-violencia.html . Acesso em 16 de abri. 2021.

[4] OLIVEIRA, Cibele, Abuso psicológico afeta tanto saúde mental quanto física: como identificar. Disponível em: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2020/04/17/abuso-psicologico-afeta-tanto-saude-mental-quanto-fisica-como-identificar.htm#:~:text="Este tipo de relacionamento faz,sofre consequências diretas ou indiretas. Acesso em 16 abri. 2021

[5] Governo do Brasil, Denunciar e buscar ajuda a vítimas de violência contra mulheres (Ligue 180). Disponível em: https://www.gov.br/pt-br/servicos/denunciar-e-buscar-ajuda-a-vitimas-de-violencia-contra-mulheres. Acesso em 16 abri. 2021.

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Editora: Raíssa Júlia

Revisora: Kethelin Zaire

Comentários

  1. Hallo, ich bin Mark von Beethovens Bruder. Mein Name ist Zark von Bethoven. Ich melde mich bei diesem Konto an, da wir keine andere Möglichkeit haben, auf den Computer zuzugreifen.


    Tatsächlich ist Ihr Aufsatz sehr interessant. Bleib konstant ;)

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